Marketing impulsiona as vendas das empresas de proteína animal
Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio. Com atuação em agronegócio desde 2004, Capella é palestrante e autor de diversos livros e artigos, publicados no Brasil e no exterior. Também é editor e fundador do site Marketing no Agronegócio: www.marketingnoagronegocio.com.br
O marketing no segmento de proteína animal, em sua totalidade, é composto por etapas cruciais. Como peças de uma engrenagem ágil e dinâmica, estas fases estão sincronizadas e uma depende da outra, seja para a concretização fundamental de objetivos, seja para um processo sólido e natural de vendas.
Com nuances, é claro, as atividades realizadas dentro deste processo tendem, na maioria das vezes, a reverberar em um marketing de alto impacto, beneficiando todo um processo composto por empresas de proteína animal, sociedade, associações, cooperativas, entre outros players.
Neste sentido, as etapas que fortalecem as ações podem ser chamadas de visibilidade, credibilidade, interesse e desejo, constituindo a interessante fórmula V.C.I.D, que não é imutável, mas que pode, em âmbito geral, fornecer um entendimento consistente e preponderante das iniciativas que tem como base o marketing.
Tais estágios são representados no gráfico a seguir, levando em conta o tempo estimado para a concretização de cada um deles. A finalização de cada etapa, no entanto, depende de variáveis diversas, como compacto objetivo comunicacional, planejamento consistente e determinação clara das personas a serem impactadas, entre outros pontos que conferem suporte.
A etapa sinalizada com o V, de Visibilidade, remete ao início de todo o processo de marketing, incidindo, por conta desta relevância, pontos decisivos, como missão coorporativa, valores fundamentais de atuação no segmento e causas defendidas publicamente pela empresa de proteína animal.
Doravante, tais alicerces são divulgados de forma indireta, principalmente neste primeiro momento. Faz-se aqui, então, a consideração de que visibilidade remete diretamente a exposição, concretizada, por exemplo, por meio de dicas e orientações rápidas com foco em ajudar o público-alvo em seus procedimentos diários. Desta forma, surge como alternativa eficaz a utilização de metodologia que concentre na exposição de informação diversa que potencialize técnicas e práticas (90% do total difundido) e também diferenciais de produtos (10% complementar).
Já o C, ilustrado no gráfico, contempla a Credibilidade das ações de marketing. Tal atributo pode ser obtido com o compartilhamento de documentos abrangentes e elucidativos, como cartilhas que ajudam, com o completo passo a passo, o público-alvo em sua frequente tomada de decisão.
Dentro deste contexto, percebe-se a afinidade em credibilidade e reputação, não obstante, então, recomendou-se no estágio inicial V a definição precisa de uma causa pública.
A fase seguinte I, representada pelo Interesse, está totalmente conectada com a vontade em adquirir um produto. Conteúdos diferenciados e associados aos benefícios de determinadas soluções ganham força se estiverem dentro de contextos propícios, como cases aprofundados que tenham a participação de clientes estratégicos.
Por fim, a etapa D é o desejo puro na concretização de uma venda natural (V.N). Se bem conduzidas todas as etapas, este estágio será, na maior parte das vezes, alcançado naturalmente. Desejo esse que poderá ser ampliado e transformado em fator de vendas, quando há um cliente que, naturalmente, faz a divulgação de um serviço, produto ou solução que o ajudou a resolver problemas reais.
Fica claro aqui que há uma conexão irrestrita de todas as etapas com um processo sólido de comercialização, conforme vemos a seguir na pirâmide ilustrativa.
Neste cenário, cabe reforçar que não se pode assegurar quanto tempo cada etapa irá perdurar, mas é pertinente, sim, colocá-las em uma linha do tempo, com base em período estimado, conforme sinalizado no gráfico Etapas do Marketing versus Período Estimado, aqui já exposto.
Este fluxo estruturado nos remete a uma clara concretização de que o marketing, quando bem executado, é uma atividade impulsionadora das práticas comerciais de uma empresa de proteína animal.
Afinal, sem o marketing, não seria possível sedimentar importantes atributos como exposição precisa e reputação sólida, além de despertar vontade e, por fim, a venda natural propriamente dita.
Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio.
Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella é escritor, palestrante e também ministra cursos e treinamentos sobre comunicação digital. E-mail: capella@acaoestrategica.com.br