Marketing digital no agro

Por Rodrigo Capella

Minha primeira experiência impactante com marketing digital no agro foi justamente em uma Agrishow. A caminho deste extraordinário evento, comecei a refletir sobre a possibilidade de criar um programa de entrevistas para o meu perfil no LinkedIn. Fiquei animado com a ideia, mas faltava um nome. Ao ver a placa Via Anhanguera, logo veio a pergunta: Por que não chamar o programa de Via Capella?

Bingo! Agradou em cheio. O próximo passo seria a gravação de entrevistas na Agrishow, onde, por conta do sol, comecei a usar o chapéu. Na sequência, os vídeos foram postados no LinkedIn e o engajamento foi ocorrendo, naturalmente.

Ah! Como é bom lembrar desse momento.

O aprendizado com a criação do Via Capella foi intenso, e não parei mais. Outras iniciativas vieram depois, como o lançamento do site Marketing no Agronegócio (www.marketingnoagronegocio.com.br), com a publicação de vídeos, artigos, ebooks gratuitos, infográficos etc.

O site Marketing no Agronegócio ampliou a troca de mensagens e experiências com produtores rurais, cooperativas e empresas de agronegócio. Expandi de forma contundente o meu conhecimento sobre agronegócio e pude compartilhar dicas e orientações com o objetivo de ajudar a fortalecer esse importante segmento.

Rodrigo Capella no agrishow

As etapas do marketing no agronegócio

As duas experiências (Via Capella e site Marketing no Agronegócio) ajudaram-me a entender, por exemplo, que o marketing no agronegócio ocorre em etapas, como se fosse uma engrenagem, na qual uma etapa depende da outra e assim sucessivamente.

A primeira etapa chama-se Visibilidade e engloba a exposição estratégica em canais tradicionais e digitais. Um planejamento deve ser bem elaborado nesse início, uma vez que todo cuidado é pouco. Qualquer passo errado poderá comprometer todo o marketing de um produtor rural, cooperativa e empresa de agronegócio.

Neste aspecto, quanto mais impactante a visibilidade (V), mais significativa será a exposição (E) da marca, produto ou serviço, conforme apresenta o gráfico abaixo, levando em conta valores aleatórios, mas muito representativos para a discussão inserida nesse artigo.

As etapas do marketing no agronegócio

Após a Visibilidade, a segunda etapa chama-se Credibilidade e está amplamente associada a reputação, na mesma linha de visibilidade e exposição.

Aqui é necessário pontuar que a credibilidade é uma conquista dentro do marketing digital de produto, marca ou serviço. Por isso, mais uma vez, ressalto que o marketing construtivo é feito em etapas.

A hora do interesse

A terceira etapa é o interesse.

Depois de fomentar a visibilidade e a credibilidade, os esforços se concentrarão em despertar o interesse do público-alvo, definido anteriormente no planejamento de marketing.

Conhecer as características e hábitos (persona) é um ponto de partida fundamental para a concretização desta etapa.

Por fim, vem o desejo

A última etapa do marketing no agronegócio é o Desejo e a venda propriamente dita.

Serviços como assessoria de imprensa e produção de conteúdo para redes sociais são grandes aliados para alcançar essa última etapa.

Mas, lembre-se: tudo se inicia com a visibilidade muito bem construída. O marketing sólido desde o início é fundamental para se ter êxito na divulgação de um serviço, produto ou marca.

A divulgação pela divulgação não levará a lugar nenhum. A divulgação certeira, via Visibilidade (V), Credibilidade (C), Interesse (I) e Desejo (D), será extremamente eficiente, conforme podemos observar no gráfico abaixo.

As etapas do marketing no agronegócio 2

Espero que você tenha gostado desse conteúdo sobre marketing no agronegócio. Até o próximo texto, com mais dicas e orientações. Vamos juntos, fortalecer o nosso agronegócio.

 


Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio. Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella (como é conhecido no mercado de agronegócio) é autor de diversos livros e artigos sobre comunicação e marketing. Idealizador do projeto “Alertas do Agronegócio”, que leva demandas do setor para o Executivo e o Legislativo, e fundador do site Marketing no Agronegócio (www.marketingnoagronegocio.com.br).