Assessoria de imprensa para agronegócio: visibilidade x resultado
Por Rodrigo Capella
Você trabalha em um departamento de marketing de uma empresa de agronegócio e recebe uma ligação do presidente: “Analisei o último relatório de assessoria de imprensa e percebi que temos muitas notícias publicadas. Mas, não consigo enxergar relevância no trabalho”.
O comentário do presidente surpreende você. Em busca de respostas, você se lembra das reuniões que teve com a assessoria de imprensa. Pontos importantes nunca foram sinalizados pela agência contratada, como principais mídias, impacto da notícia e retorno do investimento (ROI).
Além disso, a agência nunca realizou pesquisas com jornalistas e influenciadores para mapear quais temas, soluções e tendências eles teriam interesse em abordar nas reportagens.
Resultado: toda divulgação foi realizada no escuro, sem critérios, sem objetivos. Por isso, o presidente tem a sensação de que o trabalho não tem relevância.
Mas, será que ele tem razão? A resposta está centrada em três elementos: visibilidade, credibilidade e geração de novos negócios.
Se eles forem contemplados, o trabalho de assessoria de imprensa será um sucesso; caso contrário, as atividades realizadas não trarão benefícios relevantes para a empresa de agronegócio.
Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio.
Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella é escritor, palestrante e também ministra cursos e treinamentos sobre comunicação digital. E-mail: capella@acaoestrategica.com.br